Resumo A partir de uma perspectiva de fatores comuns, os critérios implícitos usados pelos psicoterapeutas são explorados ao fazer formulações clínicas a fim de mostrar a relevância desses critérios para a prática psicoterapêutica. Este estudo teve como objetivo identificar e descrever critérios implícitos no processo de formulação clínica. Método: abordagem qualitativa; teoria fundamentada. Participantes: 9 psicoterapeutas com diferentes níveis de experiência e abordagens teóricas que trabalharam com diferentes populações. Procedimentos: entrevistas abertas em profundidade, transcrição e elaboração de resultados com suporte de software de computador Atlas.ti (5.0). Resultado: ao formular um caso clínico, os psicoterapeutas utilizam, juntamente com seus referenciais teóricos, uma série de critérios implícitos (identidade pessoal, ajuste ao ambiente e inteligibilidade da ação) inerente ao processo psicoterapêutico, originado em aspectos interpessoais e organizado em esquemas de raciocínio. Conclusões: uma nova perspectiva é proposta para a investigação do processo psicoterapêutico, destacando a estrutura social subjacente à prática clínica.
Abstract From a perspective of common factors implicit criteria used by psychotherapists are explored at the moment of making clinical formulations. It is intended to show the relevance of these criteria for psychotherapeutic practice. The aim of this study was to identify and describe implicit criteria in the clinical formulation process. Methodology: qualitative approach; grounded theory. Participants: 9 psychotherapists with different levels of experience and theoretical approaches that worked with different populations. Procedure: open interviews, in depth transcription and elaboration of results with support of computer software Atlas.ti (5.0). Results: When formulating a clinical case psychotherapists use, together with their theoretical frameworks, a series of implicit criteria (personal identity, adjustment to the medium and intelligibility of the action) inherent to the psychotherapeutic process, originated in interpersonal aspects and organized in reasoning schemes. Conclusion: a novel perspective is proposed for the investigation of the psychotherapeutic process highlighting the social framework that underlies clinical practice.
Resumen Desde una perspectiva de factores comunes son explorados criterios implícitos empleados por psicoterapeutas al momento de realizar formulaciones clínicas. Se pretende mostrar la relevancia de dichos criterios para la práctica psicoterapéutica. El objetivo de este estudio fue identificar y describir criterios implícitos en el proceso de formulación clínica. Metodología: enfoque cualitativo; teoría fundamentada. Participantes: 9 psicoterapeutas con distintos niveles de experiencia y enfoques teóricos que se desempeñaban con diversas poblaciones. Procedimientos: entrevistas abiertas en profundidad, transcripción y elaboración de resultados con apoyo de software informático Atlas.ti (5.0). Resultados: al formular un caso clínico los psicoterapeutas emplean, junto a sus marcos teóricos, una serie de criterios implícitos (identidad personal, ajuste al medio e inteligibilidad de la acción) inherentes al proceso psicoterapéutico, originados en aspectos interpersonales y organizados en esquemas de razonamiento. Conclusiones: se propone una perspectiva novedosa para la investigación del proceso psicoterapéutico poniendo de relieve el marco social que subyace a la práctica clínica.